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A situação dos refugiados no planeta é seríssima. Pipocam mundo afora diversas iniciativas que buscam ajudá-los – como o campo para refugiados 100% abastecido por energia solar e casas feitas com garrafas plásticas, que já noticiamos aqui no The Greenest Post. Agora é a vez da pesquisadora iraniana Narges Mofarahian inovar: ela desenvolveu um modelo de casa sustentável de baixo custo para abrigar temporariamente refugiados de maneira adequada.
O projeto, chamado AGRIshelter, foi implementado em Milão, no norte da Itália, e utiliza materiais locais sustentáveis – como madeira e palha – para construir espaços para pessoas em situação de refúgio com cerca de 35 metros quadrados, onde sistemas de calefação ou refrigeração não são necessários.
“A casa pode ser construída em um dia, por quatro pessoas não especializadas e ainda é fácil de desmontar e transportar”, explica Mofarahian, em entrevista à agência de notícias Efe. As portas e janelas são feitas de madeira pré-fabricada, os muros são confeccionados à base de fardos de palha e o teto é de lona. E mais: as casas são instaladas ao lado de cisternas para garantir o fornecimento de água às famílias.
“Em 2015, milhares de refugiados chegaram à Europa fugindo da guerra da Síria e muitos países não estavam preparados para abrigar tanta gente. Normalmente, as soluções eram barracas, contêineres ou grandes espaços públicos, o que estava criando muita tensão e insegurança”, lembra Mofarahian. Com o novo projeto, que inclusive foi apresentado como seu Trabalho de Conclusão de Curso na faculdade de Arquitetura, a iraniana leva mais qualidade de vida aos refugiados, gerando menos impacto socioambiental às regiões que os recebem.
1 Comment
Carlos Goulart
O mundo estaria bem aconselhado se parasse de produzir tanta gente. Não há mais recursos naturais para toda esta superpopulação humana. Ninguém abrigará 200 milhões de refugiados brasileiros quando o sistema climático da América do Sul colapsar por conta do desmatamento que este povo promove, por exemplo.