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A Copa do Mundo foi um marco na história do Brasil – várias manifestações e comemorações fizeram parte do período. Para receber o evento mundial, fizemos bonito com os estádios (mesmo que de última hora). A Arena das Dunas, localizada em Natal, é exemplo disso: 99% do material de demolição foi reaproveitado na construção do próprio estádio.
No total foram investidos R$ 400 milhões no empreendimento. Aproximadamente 4.500 trabalhadores fizeram parte da história de reconstrução do estádio Machadão, inaugurado em 1972. Com o melhor de cada tecnologia, o espaço foi pensado para conseguir a certificação LEED.
A cobertura do estádio armazena água da chuva, que é filtrada e reutilizada na rega do gramado e nos vasos sanitários. São nove reservatórios, com capacidade de 3 mil m³ cada.
A cobertura do estádio é composta por material que ajuda no isolamento térmico e acústico da arena. “A concepção da cobertura é desnivelada. Não é como normalmente é feito, com anéis fechados, centralizados. O estádio tem a cobertura de um lado mais alta, o que facilita para aumentar a ventilação, que vem do lado leste para o lado oeste. O projeto foi feito e inspirado nas dunas de Natal. Então, simula a movimentação e a forma das dunas”, diz Charles Maia, diretor da Arena das Dunas.
Além de valorizar princípios sustentáveis, ações sociais também fizeram parte do plano de obras. Um curso de inclusão digital foi oferecido para todos os funcionários e a Escola OAS garantiu a alfabetização de muitos deles.
Depois de 29 meses de obra e quatro jogos da Copa do Mundo, a Arena exibe sua arquitetura moderna e sustentável, que será utilizada pelos dois principais clubes da cidade: ABC e América. O estádio tem capacidade de 42 mil torcedores.
Assista ao vídeo oficial do lançamento do estádio:
Foto: Danilo Borges/Portal da Copa da