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Já contamos aqui no The Greenest Post a respeito do festival de carne de cachorro que acontece na China e mata cerca de dez mil animais a cada edição. Mas não é só por lá que o abate de cães é comum.
O prato é tradicional em boa parte da Ásia. Em Seul, na Coreia do Sul, mais de 45% dos restaurantes oferece carne de cachorro no cardápio. São mais de dois milhões de animais criados (em péssimas condições) e mortos todos os anos para saciar o apetite da população.
Disposta a acabar com a prática (que, sim, é uma tradição asiática, mas expõe os animais a maus-tratos), a ONG HSI (Humane Society International), em parceria com a San Diego Humane Society, está firmando parceria com criadores de cachorro da Coreia do Sul para resgatar os animais pouco a pouco.
Cerca de 100 cãezinhos, entre 1 e 2 anos de idade, já foram retirados do país e levados para os Estados Unidos, onde passam por processo de reabilitação e adoção. Salvar essas fofuras de virar comida, no entanto, não é nada barato. Por isso, a ONG pede doações em dinheiro para poder resgatar cada vez mais bichinhos. Que tal ajudar?
Pouco a pouco, a cultura de comer carne de cachorro está sucumbindo na Ásia. Além de iniciativas como a da ONG HSI, alguns países adotam leis a fim de proteger esses animais. Em Hong Kong, por exemplo, a prática é proibida desde 1950. Filipinas e Taiwan seguiram o exemplo e, em 1998 e 2003, respectivamente, também sancionaram leis de bem-estar animal que proíbem o abate de cães e gatos para fins alimentícios.
Quem sabe um dia não conseguimos salvar todos os bichinhos do abate? Nós acreditamos!
1 Comment
adelmo
NA VERDADE VOU FALAR O QUE APENAS SINTO, INDIGNAÇÃO E QUE NO MOMENTO SOU UMA PESSOA COMUM QUE NÃO TEM NENHUM PODER NA SOCIEDADE E NO MUNDO. mas eu gostaria de ser uma pessoa reconhecida e poderosa mundialmente e mobilizar as nações para que essa crueldade e brutalidade desse tipo deixe de existir e que esses animais possam viver em harmonia.