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No dicionário, a definição para refugiado é: aquele que é forçado a abandonar seu país por motivo de guerra, desastre natural, perseguição política, religiosa e/ou étnica. Mas o que o dicionário não conta é que, além de precisarem deixar sua pátria, essas pessoas também acabam deixando para trás família, amigos e uma história de vida.
Por que não enxergá-las como o que são, seres humanos, e não apenas pelo rótulo de refugiados? É isso que uma extensão criada para o navegador Google Chrome propõe! Quando instalada no computador, ela troca a palavra “refugiados” por “seres humanos” em qualquer notícia sobre o tema. A ideia é cultivar a empatia, o respeito e o carinho por essas pessoas, que na maioria das vezes se sentem “estranhas no ninho” nos países em que estão (ou deveriam estar) sendo acolhidas.
No site da iniciativa, intitulada Humans Not Refugees (“Humanos, Não Refugiados”, em português), o manifesto é claro: “refugiado é uma palavra que carrega medo, e ninguém merece ser conhecido por isso. Nós somos seres humanos antes de qualquer coisa, e é assim que todos deveriam ser chamados. Nós tememos, nós nos importamos, nós amamos e compartilhamos, é por isso que somos seres humanos, um estado permanente. Vamos mudar isso”. Vamos?
Que tal mudar a perspectiva das notícias e reportagens que você recebe? É só entrar no site do projeto e fazer o download da extensão. O próprio portal redireciona o internauta para a Chrome Web Store, em que a ferramenta pode ser baixada. Fizemos o teste por aqui e, apesar de nem todas as notícias sobre refugiados serem positivas, nada mais justo do que saber (e poder ler!) que, neste mundo, somos todos seres humanos.
Post escrito por Laura Bergamo
3 Comments
Cinára
REFUGIADOS = SERES HUMANOS
SERES HUMANOS = REFUGIADOS
TODOS PODEMOS NOS TORNAR UM SE NÃO MUDARMOS NOSSOS PENSAMENTOS E AÇÕES, SEJA POR MEIO DE GUERRAS, SEJA POR LIÇÃO DA MÃE NATUREZA! PENSE E MUDE JÁ!!!!!!!!!!!
jose rocha
totalmente inutil pois não adianta so mudar o nome e tirar a atenção do que e realmente é relevante que e a assistencia a essas pessoas, que passam por diversas dificuldades, não adianta mudar o termo se simplesmente não se ajuda, e igual o projeto do muro que esconde a favela, “absurdo”.
Paulo
Sugiro informar o link para baixar o app, pois a reportagem não informa o site.