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1 (HUM) mês de estrada! Deixa a gente expressar claramente o que sentimos nesse exato momento: FOI DEMAIS! Somos infinitamente gratos por tudo e todos que fizeram parte desse início de jornada. Nesses 30 primeiros dias, a maior parte dos resultados do nosso trabalho foi incalculável: trocamos experiências e saberes, valorizamos vários trabalhos que DEVEM ser valorizados (afinal, eles são lindos), e, acima de tudo, conectamos pessoas e projetos que sentimos que gerariam bons frutos juntos (sim, descobrimos essa nossa nobre utilidade). Mas alguns dos nossos resultados são calculáveis. Então segue aí um infográfico que mostra alguns números do chute inicial da nossa pesquisa itinerante. Aproveitamos para agradecer a todos que colaboraram com nossa campanha de financiamento coletivo e todas as pessoas que nos tem recebido e apoiado de diversas formas. O sentimento que reina é a #gratidão.
Aqui vai um resuminho das alternativas que encontramos na estrada durante essa primeira etapa.

1. Conversamos com o presidenciável Eduardo Jorge sobre política e saúde. Óia aqui pedaço da nossa entrevista! Conversamos também sobre a necessidade de alternativas para o sistema político.
2. Conhecemos de perto o trabalho do Dr. Alberto P. Gonzalez e da sua Oficina da Semente, que promove a saúde integral. Seus estudos comprovam que é possível atingir a cura a partir da alimentação viva. Ele é o autor do livro “Lugar de Médico é na Cozinha”, que recomendamos fortemente.
3. Sem querer, encontramos a Izabel Sacco, fundadora da 2º Escola Waldorf no Brasil em 1974 na cidade de Capão Bonito. A Escola Waldorf de Capão Bonito foi fruto de uma mãe buscando o melhor desenvolvimento para seus filhos. Buscou o caminho da fraternidade. Saiba mais aqui!

4. Um dos lugares mais incríveis que conhecemos foi o Centro de Envolvimento Agroflorestal Felipe Moreira, na Barra do Turvo, na divisa entre São Paulo e o Paraná. As agroflorestas tem mais de 20 anos, veja o vídeo!
5. Assim que chegamos em Curitiba fomos direto pra feira orgânica entrevistar o Marfil (Marfil Alimentos Agroecológicos), que vive totalmente inserido na realidade de seus ideais e que nos acolheu muito bem. Hoje, junto com outros agricultores familiares, entrega 40 toneladas por semana de alimentos orgânicos para escolas da região.

6. Bem pertinho dali, conhecemos o Ivo Melão, que trabalha no CPRA-Centro Paranaense de Referência em Agroecologia, um espaço para experimentos e práticas bem conectado com a universidade federal. Foi lá que vimos de pertinho a estufa de bambu e a mandala de plantas medicinais organizada por horários e enfermidades. Ó o relato aqui!
7. Outra alternativa que surgiu dali foi a Rede Ecovida. Um selo participativo que reúne mais de 4 mil famílias na região Sul do país. É um sistema muito mais barato de certificação, que dá mais credibilidade e todos os associados se reúnem para trocar informações. Agroecologia em sua totalidade!

8. Passamos a virada do ano com a família do Instituto Anima de Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que impulsiona uma nova economia. Utilizando da permacultura, é um exemplo de ética e sustentabilidade, associada a práticas de saúde e de qualidade de vida.
9. Conversamos com algumas doulas e conhecemos um pouquinho mais de perto essas mulheres que dão apoio a outras gestantes nesse período cheio de coisas novas na vida de uma mulher. Muito legal!
10. Que presente foi conhecer a Cientista Que Virou Mãe, a Ligia! A bióloga que trabalhou anos com farmacologia, despertou para várias verdades inconvenientes do mundo feminino e da maternidade com a chegada da sua filha Clara (fofinha!). Decidiu então compartilhar experiências, angústias e conhecimentos por meio da internet. Hoje é uma baita plataforma de mídia alternativa.

11. Vimos uma placa indicando uma horta comunitária ali no Campeche, em Florianópolis, e decidimos entrar para conhecer. Resultado: uma pizzada de PANC’s com direito a muitas novas amizades. Foi assim que conhecemos o coletivo Quintais de Floripa, que trabalha em prol da comunidade a partir da difusão de hortas urbanas.
12. Estivemos na Social Good Brasil, em Florianópolis, que acelera empresas potencialmente transformadoras da sociedade. Bonito trabalho.
13. Obrigado a todos que nos indicaram a Acolhida na Colônia! Um projeto lindo, num lugar tão lindo quanto. Para que os agricultores locais pudessem continuar com suas raízes, surgiu a ideia de abrirem suas casas para receberem pessoas que se interessam por agroecologia e pela realidade do campo. O resultado foi um encontro de pessoas, práticas de permacultura e a preservação do meio ambiente. E assim eles seguem combatendo a mineradora que quer se instalar ali há mais de 30 anos.
14. E por fim, na capital da agroecologia, Santa Rosa de Lima, conhecemos o trabalho da Agreco Produtos Orgânicos. O pessoal que trabalha muito para agregar valor aos produtores locais orgânicos e vender seus alimentos Brasil afora.
BOOOOOA BRASIL!
Seguimos conhecendo e formando nossa teia do bem!
Conheça o PorQueNão? no Facebook, Instagram e YouTube! Projeto de um casal viajando o Brasil todo a fim de disseminar alternativas para um futuro mais harmônico.
1 Comment
Cláudia G. de Souza
Fiquei imensamente feliz em ler essa matéria ! A felicidade e a nossa vontade de se cuidar, cuidar da família, da natureza aumenta cada vez que sei que tem mais e mais gente pensando assim ! Linda e muito rica essa iniciativa de vcs. Talvez nem saibam o quanto é importante para nós vermos isso tudo e saber que nesse momento há muitas pessoas contribuindo para um mundo melhor.