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Ouso dizer que toda a vida é yoga. Além de praticar o yoga, somos yoga. E explico por quê.
LIÇÃO NÚMERO 1
Ao tocar um instrumento ou aprender um novo idioma, por exemplo, precisamos praticar os ásanas (as posturas) de forma consistente para obtermos resultados melhores.
LIÇÃO NÚMERO 2
No ponto de vista do yoga como uma prática meramente física, sentimos a intensidade do alongamento. “A cada respiração, tente mais um pouquinho”. Quer dizer, dentro do seu limite, vá saindo de sua zona de conforto. Vá superando suas limitações com prudência.
LIÇÃO NÚMERO 3
Os ásanas são lindos, mas também exigem muita concentração, disciplina, foco e resistência. Antecedendo o ásana e suas variações, é sempre muito importante respeitarmos nosso tempo, a fim de alcançar o nosso objetivo, de forma cuidadosa e amorosa para com o nosso próprio corpo, quando se trata de sua construção.
LIÇÃO NÚMERO 4
No âmbito mental, toda concentração é crucial. Os pranayamas (técnicas de respiração) nos permitem oxigenar o cérebro, renovar o ar residual armazenado nos pulmões, relaxar e obter sensação de bem-estar e leveza. Tudo fica mais ameno. Dessa forma, adquirimos espaço para a criatividade, ficamos de bom humor e desestressados.
LIÇÃO NÚMERO 5
Praticando o presente, deixando de lado a ideia ilusória de que temos controle sobre algum evento futuro ou apego aos acontecimentos passados, nos permitimos vivenciar o agora. O único estado em que de fato podemos agir. Dessa forma, nos conectamos e nos aprofundamos em nosso estado emocional e vamos sentindo tudo aquilo o que se passa conosco. Sem julgar, sem comparar, ao presenciarmos o agora, na prática do yoga, no lavar a mão, no estudar, no caminhar e em tantas outras modalidades, passamos a nos tornar presentes e testemunhas dos eventos do aqui e agora. Nossas tensões vão se desfazendo. Com a prática do yoga em nosso dia-a-dia, nossa vida vai fluindo, e nossas emoções negativas vão se transformando em emoções positivas e construtivas.
LIÇÃO NÚMERO 6
Para alcançar um nível mais elevado, um estado mais sutil das práticas, a partir da disciplina e entrega, vamos nos conectando com nosso “ser mais divino”. Nosso “eu superior”. Vamos refinando nossos sentidos a fim de nos libertar dos sofrimentos terrenos, tais como o apego, a raiva, o ódio, o ciúme e tudo o que nos tira do nosso objetivo principal definido. Vamos nos desfazendo das camadas densas que, com o tempo, construímos para nos proteger para fazer o caminho inverso, o caminho da paz interior. Percebemos que a verdadeira paz que buscamos está dentro de nós.
Dito isso, meu conselho para você é: se ainda não conhece o yoga, deixe-o entrar na sua vida.
Boa prática e… namastê!
Post escrito por Giselli Duarte