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No dia 02 de janeiro de 2017, nós, do The Greenest Post, publicamos post que contava sobre a promessa da gigante norte-americana Google de se tornar 100% abastecida por fonte de energia renovável. Pois o que escrevemos se tornou realidade! O Google anunciou que conseguiu cumprir com a previsão.
Ainda bem! Pois processar trilhões de pesquisas por ano e carregar 400 horas de vídeo por minuto gasta MUITA energia! Além de trabalhar para deixar centrais de dados 50% mais eficientes energeticamente, se comparados com o padrão do mercado, a empresa passou a comprar energia limpa e reduzir suas emissões de carbono – diminuindo, assim, seu impacto ambiental.
Urs Hölzle, vice-presidente responsável pela infraestrutura do Google, anunciou que 2017 foi o ano em que 100% de toda energia utilizada pela empresa, globalmente, incluindo central de dados e escritórios, foi de fonte renovável. “Somos uma das primeiras empresas a criar larga escala e contratos a longo prazo para comprar energia renovável”, explica.
Em 2010, o primeiro contrato de energia eólica foi assinado com uma usina de Iowa, nos Estados Unidos. “Hoje somos o maior comprador de energia renovável do mundo, com 2.6 gigawatts de energia solar e eólica”, comemora Urs.
Apesar de toda energia não vir, necessariamente, de fontes renováveis, a empresa aposta na compensação: compra o equivalente que gasta nas fontes limpas. A ideia é focar em criar mais energia, a ponto de comprar apenas de projetos que são financiados por eles, uma vez que os projetos ainda causam impacto nas comunidades onde se localizam ao redor do mundo. São mais de US$ 3,5 bilhões investidos em fontes renováveis.
“Este é apenas o primeiro passo. Quando olhamos para o futuro próximo, continuamos a fechar mais contratos na proporção em que crescemos – com o foco principal em locais onde temos centrais de dados e operações significativas”, diz Urs. O objetivo é que todos, e não apenas o Google, tenham acesso à energia limpa. O plano de ação da gigante da tecnologia pode ser encontrado aqui.
Foto: BlackRockSolar/Creative Commons